“Então Pedro
aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu
irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ‘Eu digo a
você: Não até sete, mas até setenta vezes sete.’
Mateus
18:21-22”
BORDÔ
Pedro Emmanuel, Mathew
Não, não vou voltar, não vou
deixar você me subjugar, me rebaixar, me aporrinhar como fazem por ai. Já foi o
tempo, não me calarei, nem agora nem nunca. Que seja então! Uma puta, uma dama,
tal matriarca. Não adianta. Não vou deixar me subjugarem. Esses pobres narcisistas
e pobres de alma, comtemplarão minha grandeza, e como me reergui das cinzas. E
com sorrisos amarelos me receberão e no meio de todos, estará você. Com suas
desculpas esfarrapadas de que nosso sexo é grandioso. De que fomos feitos um
pro outro, que se arrepende e é um tolo. Que formávamos um belo casal, que deixaríamos,
todos eles, debaixo de nossos saltos. Implorando. Suplicando clemencia e
compaixão. Poderia então, eu, mostrar que posso ser melhor, mansa e calma. E então
perdoar, mas não quero. O gosto da vingança tempera nosso angu. E então o
aquele pão será o prato principal e todos aqueles que me subjugaram, irão
provar, comer e se empanturrar. Não, quero mais, quero é provar teu sangue e usá-lo
de batom, entre meus lábios e com eles pronunciarei a última palavra, que
decreta nosso fim. N-Ã-O.
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