Primavera-boêmia

 


Pedro Emmanuel 


As flores, as cores,
E os amores que marcaram,
Com polidez, 
Auréolas de batom; Nudez.

Corpos grossos,
Agarram, nos furam e nos mordem,
Escorrem, se secam e então... partem
O adeus é sempre a pior metade.

Um brinde, então: À Saúde!
À Saudade e às carícias que nos fazem.
À Primavera, ao Verão,

E ao Inferno, que é ficar, em vão.





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